Notícia
Além da classe política preocupada com os elevados preços de pedágio e a exclusão de prefeitos e vereadores na discussão sobre as cidades afetadas pelo leilão da concessão dos 721 quilômetros de BR-364, um componente mais grave somou-se a guerra para suspender o pregão marcado para amanhã, dia 27. O Ministério dos Transportes não apresentou os estudos de Componente Indígena (ECI) e do Termo de Referência (TRE) pela Funai, além do Componente Tradicional (ECT) do Ibama.
Na prática, não se sabe quais áreas ambientais serão afetadas e nem quais etnias seriam impactadas com o projeto. O leilão está marcado para esta quinta-feira, mas as organizações indígenas e ambientais Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé, Associação do Povo Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e Associação Indígena Karo Paygapp ingressaram com Ação Civil Pública com pedido de liminar para suspender o certame. O remédio jurídico foi ajuizado pelo escritório de advocacia Ferreira Andrade e está em análise na 5ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária de Rondônia.