A operação, feitam também em conjunto com Ministério Público de Rondônia (MPRO) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), investiga o esquema considerado sofisticado de fraude no SisDOF – sistema federal que controla a emissão de licenças de transporte de madeira.

Foram cumpridas medidas cautelares criminais e de busca e apreensão contra 20 pessoas físicas e jurídicas em Porto Velho, Ariquemes (RO), Buritis (RO), Jaru (RO) e Vilhena (RO) e em Sorriso (MT).

A atuação criminosa se dava, principalmente, por meio da transferência virtual de volumes de madeira entre empresas, algumas delas inexistentes na prática. Essa movimentação "esquentava" o material extraído ilegalmente, dando a ele aparência de regularidade.

Os investigados também são suspeitos de falsificar documentos, simular transações comerciais inviáveis economicamente e registrar empresas em nomes de terceiros sem envolvimento real nas operações.

A operação mira crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, fraude ambiental e organização criminosa, entre outros previstos na legislação penal e ambiental brasileira.