Notícia
É certo que vivemos um período de incertezas. Não precisamos de muita inteligência para essa constatação.
Mas é certo também que em momentos difíceis, tem gente que ganha dinheiro e em períodos de euforia, outros perderam dinheiro igualmente.
O ser humano briga diariamente para estar na zona de conforto. Sim, todos nós queremos esse lado confortável, de segurança e facilidades.
Porém, pode até ser engraçado, mas a linha que liga os desafios para o sucesso, para melhorar resultados, para buscar o novo, nunca se cruza com a linha da área de conforto. Sucesso é busca continuada.
Desafios extraordinários produzem pessoas extraordinárias. Encontramos isso no meio empresarial, político, profissional, carreiras e até relacionamentos.
Nestes tempos de pandemia vejo uma vez mais, negócios fechando. Alguns por falta absoluta de estrutura, outros por estratégia de sobrevivência. Mas vejo também aqueles que estão fechando por medo do futuro e por não enxergar perspectivas.
O que acontece? Entra em campo também a chamada síndrome da acomodação. Empresários com mentalidade de quem sentou-se do outro lado da mesa mas sentindo-se desconfortáveis. Líderes que não são líderes. Pessoas que valorizaram o que é seguro como por exemplo, um serviço público, atuando numa área de risco. Pessoas que querem o certo e tem dor de estômago com o duvidoso, mesmo que o risco por vezes, seja calculado.
Então fecham o negócio, acertam com o pessoal, entregam o ponto comercial e se contentam com o que conseguiram segurar.
Digamos que, no dia de amanhã o sol volta a brilhar e eles se animam a voltar novamente para o negócio. Bem, o expertise da equipe se espalhou para outras empresas, algumas até concorrentes. Os clientes também migraram para a concorrência. O ponto comercial agora, ou já de um concorrente ou outro negócio ou ainda ficou com um alto valor para quem o entregou de graça. A tarefa de voltar, me parece, ficou extremamente difícil.