Notícia
Com novas doenças surgindo no cenário da epidemiologia, o Estado de Rondônia conquistou a realização dos Serviços de Verificação de Óbitos (SVO), para identificar as causas desconhecidas de mortes naturais ou infecciosas. O investimento de até R$ 3 milhões prevê a construção e aparelhamento do prédio, já contando com projeto, a estimativa de início das obras está para o primeiro semestre de 2019.
Com reuniões da Comissão de Implantação dos Serviços de Verificação de Óbitos, alguns ajustes devem ser realizados pela Secretária Estadual de Saúde (Sesau) e Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) para reduzir os custos e investir em equipamentos. Com foco na atuação em parceria, o SVO pode atender todo o Estado, com possibilidades de terceirização de serviços que devem ser prestados.
Pensado como uma prevenção à saúde com ciência de alto nível, a finalidade é esclarecer as causas de mortes naturais com ou sem assistência médica, sem elucidação diagnóstica em Rondônia, conforme a Portaria n° 1405, de 29 de junho de 2006, do Ministério da Saúde, que institui a rede nacional de Serviços de Verificação de Óbito e Esclarecimento da Causa Mortis (SVO). Sob a Lei Complementar n° 511, de 26 de dezembro de 2013, que dispõe sobre os serviços funerários no âmbito do município de Porto Velho. E, RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Anvisa, dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
O projeto prevê a construção de um anexo ao Instituto Médico Legal (IML), em Porto Velho, sem modificação da estrutura atual. O levantamento topográfico de toda a área do IML foi realizado e o esboço do projeto arquitetônico elaborado, com priorização pela humanização do espaço e alternativas de obtenção de economia na construção. Atendendo o projeto, patologistas devem participar do programa de necessidades e detalhamento do projeto arquitetônico, auxiliando na elaboração com percepção sobre tudo que é necessário para o desenvolvimento do trabalho.
“O profissional patologista trabalha com a retirada de fragmentos de todos os órgãos e declara com certeza científica a patologia identificada. É um cientista nato, que fica dentro do laboratório”, como explicou o diretor do IML, Genival Queiroga Júnior.