Notícia
Tribunal de Contas diz que já havia alertado Governo para irregularidades nas compras
A secretaria de Estado da Saúde distribuiu um texto ao final da tarde desta quarta-feira (10), negando que nos fatos em apuração pela Polícia Federal e que envolvem empresa que vendeu produtos para a Sesau, haja citação de qualquer servidor do órgão, isentando de qualquer culpa o próprio secretário.
Os fatos trazidos pela ação da PF não são novidade. Há quase um mês este site publicou matéria onde foi ouvido o presidente do Tribunal de Costas do Estado, conselheiro Paulo Cury Neto, que destacou àquela altura já ter sido feita recomendação para que a Sesau prestasse mais atenção com relação às compras, lembrando, então que, apesar do período de emergência, há vários ritos administrativos e mecanismos jurídicos que estas compras nessas fases devem obedecer.Àquela altura Paulo Cury também informou que o setor de Controle Externo do Tribunal de Contas já estava acompanhando de perto toda a movimentação de compras do governo e prefeituras, com base no decreto de emergência. Ele lembrava então que havia uma dispensa de licitação nos moldes normais, mas que várias regras não poderiam ser colocadas de lado.
Ontem à tarde, o presidente do TCE falou a respeito, citando que o órgão não atua diretamente com o atual trabalho da Polícia Federal.
Destacou, no entanto: “mas alertamos a gestão lá atrás dos enormes riscos envolvidos no pagamento antecipado de mais de três milhões. Foi um dos nossos primeiros alertas”. A seguir a nota de esclarecimento do governo estadual.
Tribunal de Contas diz que já havia alertado Governo para irregularidades nas compras
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) vem a público esclarecer que a operação ocorrida na manhã desta quarta-feira (10) não teve como alvo o secretário de Estado de Saúde Fernando Máximo e nenhum outro servidor do Estado, mas sim empresas e seus empresários.
Assim, a atuação da Polícia Federal no âmbito da SESAU, consistiu na execução de diligências que não resultaram em prisão de nenhum servidor público. Vale frisar que a secretaria de estado de saúde – SESAU se coloca à disposição para a instrução do processo.