Notícia
O secretário estadual de Finanças de Rondônia, Wagner Garcia de Freitas, pediu apoio à sociedade para as medidas que limitam os gastos e alteram a contribuição previdenciária do servidor público, que estão Assembleia Legislativa para votação. O objetivo, detalhou ele, é reduzir o impacto da crise econômica e preparar o estado para o futuro.
O momento de incerteza na economia nacional é o principal argumento do secretário em defesa do pacote de medidas encaminhado pelo governo ao parlamento estadual. “Rondônia não está mais à margem da crise, está no meio dela”, reforça. Por conta disto, Wagner Freitas diz que o momento impõe mais sacrifícios.
Contra o argumento de que o estado tem as contas no azul e não necessita das medidas apresentadas agora, o secretário esclarece que Rondônia teve a seu favor o bom desempenho do setor primário, que tem ponto forte na agricultura e pecuária e reflexo dos investimentos nas usinas. “Mesmo nesta fase, o governo atuou para reduzir gastos de custeio”, destaca.
RECEITA
Para dar melhor compreensão sobre as contas do governo na atualidade, o secretário esclarece que 56,5% da receita está comprometida com a folha de servidores. O índice, somado às despesas obrigatórios e serviço da dívida deixam apenas 2,85% para investimentos.
“É o dinheiro disponível para melhorar setores como a infraestrutura, saúde, educação, segurança e todos os serviços que o estado presta, além de fortalecer o setor produtivo e geração de emprego”, acentua Freitas.
O próprio secretário avalia que é pouco para tanto serviço que recai sobre a responsabilidade do estado.