A meningite é uma infecção grave que atinge as meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, mas as formas bacterianas são as mais graves. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e confusão mental. Em casos suspeitos, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.

De acordo com a Semusa, a transmissão da meningite bacteriana ocorre por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar, sendo mais comum em ambientes fechados, como casas, creches e escolas. O diagnóstico só pode ser feito por profissionais de saúde, por meio de exames clínicos e laboratoriais, incluindo a coleta do líquor (líquido que circula no cérebro e medula espinhal).

Entre os principais agentes causadores da meningite bacteriana estão a Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e Haemophilus influenzae tipo b (Hib). Crianças e adolescentes entre 3 meses e 18 anos são o público mais vulnerável.

 Vacinação

De acordo com dados da Semusa, a cobertura da vacina Meningocócica C alcançou 100% no primeiro semestre de 2024. No entanto, ao longo do ano, esse índice caiu para 95%. A Secretaria reforça que a regularidade da vacinação é essencial para manter a proteção coletiva, especialmente entre os mais vulneráveis.

A principal forma de prevenção segue sendo a vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente imunizantes que protegem contra os tipos mais graves da doença, como:

• Vacina Meningocócica C (ou ACWY)
• Vacina Pneumocócica 10-valente
• Vacina Pentavalente (componente Hib)

O calendário nacional foi atualizado, e agora o reforço da vacina meningocócica, feito aos 12 meses, é aplicado com a versão ACWY, que cobre os sorogrupos A, C, W e Y. Adolescentes de 11 a 14 anos também devem receber uma dose única da ACWY.