Notícia
Para alertar a população rondoniense sobre fraudes e golpes durante a pandemia, o delegado Swami Otto, chefe do Núcleo de Combate às Defraudações, revela que um dos crimes mais atuais no país neste período tem sido o golpe do falso motoboy. “Alguns bancos já começaram a reclamar sobre isso e a própria Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também já emitiu alguns alertas”, conta.
Segundo o delegado, os criminosos buscam as informações através de engenharia social ou outras formas de obterem esses dados, identificando o potencial vítima.
“Muitas vezes as vítimas são idosos, que têm a tendência a terem um grau de confiança maior nas pessoas”, declara.
O contato é feito por telefone, antes da ação direta. “Eles ligam e dizem para a vítima que o cartão pode ter sido clonado e que precisa ser feita a substituição desse cartão. Convencem a pessoa, principalmente as que são do grupo de risco como os idosos, de que para facilitar, e a pessoa não ter que se deslocar, vão enviar um motoboy representante do banco para buscar o cartão”.
Swami diz que, ao chegar na residência da vítima, o criminoso solicita senha e outras informações, e recomenda que o cartão seja cortado ao meio. “O problema é que no momento em que ele corta o cartão, ele não corta o chip, e isso pode ser aproveitado. Neste caso, ele tem posse dos dados da vítima, a senha e o chip do cartão. Com isso ele consegue fazer movimentações financeiras e o que quiser usando os dados do cartão”.