Notícia
Mais de sete mil veículos foram abordados pela Operação Lei Seca em Porto Velho, de janeiro a julho deste ano. A ação do Departamento de Trânsito de Rondônia (Detran), com parceria do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), tem por objetivo atuar no combate a diversos crime e acidentes originados por ingestão de bebida alcoólica.
Em todo o Brasil, a Lei seca atua para retirar do trânsito pessoas que ingerem bebida alcoólica, reduzindo a quantidade de vítimas fatais, que também são provenientes do alcoolismo no volante. A operação no Estado de Rondônia não funciona apenas como instrumento de retirada do alcoolizado do trânsito, o diferencial promove também a estratégia de segurança pública, onde com a estrutura da Lei Seca em baias, os veículos entram na via e não tem como sair, com isso, o motorista tem sua vida verificada em relação ao veículo, habilitação, conduta, porte ilegal de armas, o que contribui no combate a outros crimes.
Com base na estatística elaborada pelo mapa de calor, fornecido pela Plataforma Mobile, o Estado trabalha a programação da Lei Seca, determinada pelo Detran, com apoio da Polícia Militar. O Detran envia o calendário mensal e o Batalhão de Trânsito se ajusta para atuar em conjunto. Cada operação é registrada para análise de como podem atuar no combate ao crime no trânsito e prevenção de acidentes. Considerando os elevados números de pacientes vítimas de acidentes no Pronto Socorro João Paulo II, a Operação Lei Seca também possibilita o norteamento de ações extras que contribuem para a fiscalização e educação do cidadão sobre os riscos e responsabilidades no trânsito.
A operação acontece todo final de semana, onde, segundo o diretor de fiscalização do Detran, Welton Ribeiro, os registros de pessoas alcoolizadas conduzindo veículos são altíssimos.
“Nem todo aquele que é autuado, deixa de dirigir, mesmo sem carteira, continua dirigindo. Existem vários casos de pessoas que são pegas e na outra semana, caem de novo. De fato é questão de educação, repreendemos lá, mas só isso não baste, exige uma consciência”, afirma Ribeiro.
A Polícia Civil também contribui com a apreensão dos condutores, fornecendo uma estrutura específica, com delegado e escrivão, exclusiva para os motoristas alcoolizados, que receberão as medidas administrativas ou alternativas.