Notícia
A histórica 92ª vitória de Lewis Hamilton, alcançada no GP de Portugal, deixou o inglês como recordista de triunfos na história da Fórmula 1. O - por enquanto - hexacampeão mundial superou as 91 vitórias de Michael Schumacher, que era o maior vencedor da categoria desde 2001, quando ultrapassou Alain Prost.
O F1 Memória fez um levantamento sobre a evolução do recorde de vitórias na categoria e - até hoje - foram oito os recordistas: Giuseppe Farina, Juan Manuel Fangio, Alberto Ascari, Jim Clark, Jackie Stewart, Alain Prost, Michael Schumacher e Lewis Hamilton.
Vamos conferir a evolução dos recordistas de vitórias na F1?
Giuseppe Farina - 1950
Evidentemente, por ter sido o primeiro vencedor e campeão da história da F1, Giuseppe Farina deteve o recorde de vitórias, com três, no fim de 1950. No ano seguinte, foi superado por Juan Manuel Fangio, chegou a empatar com o argentino em quatro vitórias, mas depois só venceu mais uma vez na F1, em 1955.
Alberto Ascari - 1952/1955
Alberto Ascari ganhou duas vezes na temporada de 1951, mas foi em 1952 e 1953 que o italiano dominou a Fórmula 1, com a Ferrari. Em 1952, passou o então recordista Juan Manuel Fangio e chegou à sétima vitória. Até o fim da temporada seguinte, Ascari alcançou 13 triunfos na categoria e permaneceu com o recorde até o começo de 1955 - curiosamente, morreria naquele mesmo ano.
Juan Manuel Fangio - 1951, 1955/1968
Maior campeão de todos os tempos, Juan Manuel Fangio se tornou o maior vencedor da F1 em 1951 ao vencer pela quarta vez, passando Farina. Depois de dominar as temporadas de 1952 e 1953, Ascari se tornou recordista, mas Fangio foi para a Mercedes em 1954 e foi bicampeão. Na abertura do campeonato de 1955, na sua Argentina, Fangio ganhou pela 14ª vez e passou a ter o recorde. Numa sequência implacável, foi campeão também em 1955, 1956 e 1957, ano em que alcançou sua 24ª e última vitória.
Jim Clark - 1968/1973
Jim Clark é até hoje tido como um dos maiores de todos os tempos na F1. Ganhou uma corrida pela primeira vez em 1962, e, no ano seguinte, dominou a temporada, com sete vitórias. Em 1965, venceu mais seis vezes para faturar o bi. Mesmo sem ser campeão nos anos seguintes, Clark continuou como grande ídolo na F1. Dois anos depois, venceu mais corridas do que o campeão Denny Hulme, mas foi só terceiro na tabela. Na abertura da temporada de 1968, ganhou na África do Sul e quebrou o recorde de vitórias de Fangio. Mas Clark morreu meses depois numa prova de F2 na Alemanha.