Notícia
O futebol sempre foi uma paixão nacional. Mas nos últimos anos, algo mudou: o Brasil não somente torce — agora também aposta. Com uma rápida ascensão das plataformas online, as apostas esportivas se tornaram parte da rotina de milhões de brasileiros, do Norte ao Sul do país.
Afinal, por que estamos vendo esse crescimento tão acelerado? O que está por trás desse novo comportamento de consumo e entretenimento?
Uma explosão que veio para ficar
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o setor de apostas movimentou mais de R$ 12 bilhões em 2023, e deve dobrar até 2026 com a regulamentação definitiva em curso no Congresso.
Em bairros periféricos, em centros urbanos, entre jovens universitários e profissionais já estabelecidos — apostar virou hábito. E não estamos falando apenas de apostas de impulso: muitos estudam estatísticas, acompanham odds e criam estratégias próprias.
"Antes eu só acompanhava os jogos. Hoje, estudo escalações, desempenho recente e até meteorologia antes de apostar", conta Rodrigo Alves, de 28 anos, apostador recreativo de Belo Horizonte.
Mais acesso, mais interesse
A tecnologia facilitou tudo. Plataformas como a Betão — que oferece navegação fluida, depósitos via Pix e suporte em português — quebraram barreiras que antes afastavam os curiosos.
O celular virou a nova casa de apostas: com poucos toques, o torcedor pode dar seus palpites e torcer em tempo real.
Além disso, a ampla divulgação nos meios digitais — de influenciadores a clubes patrocinados — popularizou o tema e deu mais legitimidade ao mercado.
Psicologia do apostador: emoção com cálculo
Especialistas apontam que parte do apelo das apostas vem da combinação entre emoção e racionalidade. Diferente de jogos puramente de sorte, como loterias, as apostas esportivas exigem leitura de jogo, conhecimento e timing.