Uma mulher foi brutalmente agredida pelo ex-companheiro em sua residência localizada no bairro Jardim Primavera, em Vilhena. A Polícia Militar foi acionada via aplicativo de mensagens e compareceu ao local, onde encontrou a vítima, em estado de choque.

De acordo com o relato da vítima, ela manteve um relacionamento de aproximadamente dois anos com M., que não aceita o fim do vínculo conjugal. A vítima relatou que vinha sofrendo ameaças e tentativas anteriores de agressão, o que a levou a solicitar medidas protetivas à Justiça.

Segundo a vítima, o ex-companheiro chegou ao local conduzindo uma motocicleta Honda Titan 160 de cor vermelha, invadiu a casa e, diante de testemunhas, passou a agredir verbalmente a ex-companheira com ofensas de baixo calão. Em seguida, iniciou uma série de agressões físicas, incluindo socos, chutes e tentativa de estrangulamento. A vítima afirmou que temeu pela própria vida.

As agressões só cessaram após a chegada da Rádio Patrulha da Polícia Militar, momento em que o agressor fugiu do local tomando rumo ignorado. A guarnição realizou buscas pela região, mas não conseguiu localizá-lo.

A relatou ainda que M., tem ciência das restrições impostas pela Justiça de São Paulo, inclusive por já responder a processos por tráfico internacional de drogas, receptação, corrupção de menores e outras acusações de violência doméstica contra ex-companheiras. Segundo a vítima, há materiais audiovisuais que comprovam a reincidência do comportamento violento do suspeito.

Ela também informou que o agressor estaria de posse de uma arma de fogo tipo pistola, de cor preta, e é usuário de substâncias entorpecentes. Devido ao trauma emocional, não conseguiu fornecer detalhes precisos sobre o armamento.

A vítima apresentava diversas lesões, incluindo escoriações na região lombar, hematomas nas pernas, cortes nos lábios, marcas de estrangulamento no pescoço e ausência de uma unha no dedo médio da mão direita.

Toda a ocorrência foi acompanhada pela mãe da vítima, e devidamente registrada para encaminhamento ao Judiciário, que deve avaliar novas medidas protetivas com urgência.

O caso segue sob investigação e o paradeiro do agressor ainda é desconhecido.