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política

Lazinho da Fetagro repudia aprovação da PEC 421 e ações do governo federal

Fonte: Da Assessoria para Rolnews
13/10/2016 09h 20min

Notícia

Lazinho da Fetagro repudia aprovação da PEC 421 e ações do governo federal

O deputado Lazinho da Fetagro (PT), durante seu pronunciamento na sessão desta terça-feira (11) no Plenário da Assembleia Legislativa, repudiou as ações do governo federal em relação ao povo brasileiro. Segundo o parlamentar, o novo modelo de governo não prioriza o trabalhador nem o pobre.

O parlamentar afirmou que ao longo dos dias tem acompanhado o governo federal retirar recursos de programas voltados à saúde e à educação. Como exemplo, Lazinho citou que cerca de R$ 170 milhões já foram suspensos de programas federais que geram renda paro campo e garantem, através da merenda escolar, uma alimentação saudável nas escolas públicas.

Ele ressaltou que em Rondônia, programas de geração de renda e merenda escolar já estão paralisados. O deputado destacou a suspensão de recursos ao

Fies, recentemente discutido na Assembleia, e afirmou que o recurso não foi retirado por falta de dinheiro, mas sim porque este é o novo modelo de governo.

Lazinho disse que bolsas de estudos voltadas ao pobre também foram retiradas da programação do atual governo federal. O deputado chamou a aprovação da PEC 241 de uma das maiores afrontas às conquistas sociais da política brasileira.

Segundo o deputado, a PEC 241 retira direitos dos trabalhadores conquistados no passado. Lazinho fez referência ao salário mínimo, que, segundo ele, teve aumento real nos últimos anos, com valores acima da inflação, mas que com a PEC 241, corre risco de ficar congelado pelos próximos anos.

“E eles alegam que o Brasil deve muito. Mas eu questiono se a dívida deve ser imputada ao salário do pobre, do trabalhador, quando os empréstimos a grandes empresários correspondem a uma parcela da dívida referente a 45% do PIB”, disse Lazinho.

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Para o deputado, falar de aumento de salário com base no IPCA é afirmar que no Brasil a classe trabalhadora não terá aumento de salário nos próximos 20 anos. Ele disse não entender por que se retira do salário do trabalhador, sendo que deveria ser retirado dos empresários que devem aos bancos.

Lazinho salientou que a área da saúde e da educação já estão defasadas no País, e ficará ainda pior com o congelamento de investimentos. O deputado disse considerar que a PEC 241 quebra tudo o que foi feito em se tratando de melhorias nas duas áreas.

“Não existe crescimento retirando recursos de investimentos, extinguindo ministérios”, declarou.

Em aparte, o deputado Aélcio da TV (PP) disse ter raciocínio capitalista, ao contrário do raciocínio socialista do colega parlamentar. Aélcio afirmou ser fácil entender quando se tem aumento de preços de produtos em razão da lei da oferta e da procura, mas quando se fala em aumento por conta de carga tributária, é revoltante.

O parlamentar disse que o Brasil encolheu com uma dívida monstruosa, com um déficit de R$ 170 bilhões e que na opinião dele o governo deveria aprender a economizar e diminuir gastos, assim como faz o trabalhador.

Lazinho lembrou que a dívida pública brasileira em 2002 era de 60,2% do PIB e que atualmente alcança os 69%. O deputado fez comparações com as dívidas de países como China e Japão, que ultrapassam os 100% e afirmou que lá, “não se paga dívida pública retirando direito e salário de trabalhador”.

“Para mim, recurso para saúde e educação é investimento. Já para esse novo modelo de governo, é gasto. Para o Brasil crescer, o povo tem que ter dinheiro no bolso”, concluiu o deputado.

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