Notícia
O golpe de clonagem de WhatsApp não é novo. Já publicamos diversas matérias mostrando como os estelionatários conseguem invadir ou clonar o WhatsApp de usuários para acessar seus contatos e, sob as mais variadas desculpas, pedir dinheiro emprestado em nome da vítima.
As investigações policiais suspeitam que, na maior parte dos casos, o golpe conta com a participação de um empregado de empresa de telefonia celular ou de um prestador de serviços a ela vinculado para fraudulentamente habilitar um número de celular a um novo SIM card (cartão ou chip de telefone). Por não conhecer a senha da vítima, o criminoso solicita que uma senha temporária seja enviada por SMS para o número de celular em uso no aplicativo. Está feito o estrago!
Essa tática criminosa vem sendo adotada por estelionatários para manejar contas-correntes de sistemas de internet banking. O grande número de vítimas demonstra que os prejuízos são enormes.
Como funciona o novo golpe
Tudo começa com a ativação de um novo chip de telefonia celular ao qual se faz a vinculação do número de telefone da vítima. De posse de um chip com o número do celular da vítima ativo e valendo-se das falhas de segurança de alguns sistemas de internet banking, que permitem acesso ao nome completo, CPF e e-mail dos correntistas, o criminoso passa a operar contas bancárias, faz pagamentos e transferências, como se fosse a própria vítima.
Recurso "esqueci minha senha": amigo ou vilão?
Com o chip em mãos e o número de celular da vítima ativado, o criminoso usa a opção “Esqueci Minha Senha” para redefinir senhas de acesso de diversos serviços - PicPay, PayPal, PagSeguro, entre outros, além de acessar lojas online.
Considerando que o golpe envolve operadoras de telefonia celular e sistemas de internet banking, infelizmente, não resta muito a fazer. Vale ficar atento para tentar se manter longe do golpe.
Cinco dicas para evitar que seu celular seja invadido
1. Sempre ative o recurso de autenticação em duas etapas;
2. Nunca forneça sua senha por SMS, telefone ou e-mail;