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Atitude de amor que corre nas veias, essa é a descrição de quem chega à Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia (Fhemeron), na Capital, para fazer um gesto simples e rápido de solidariedade ao próximo: a doação de sangue. Com o estoque baixo de bolsas na fundação, a Prefeitura de Porto Velho tem mobilizado a população para comparecer ao local e fazer a doação, que é segura, seguindo afinco os protocolos de saúde.
Conforme explicado pela assistente social e gerente de captação da Fhemeron, Maria Luiza Pereira, mesmo no período de pandemia, a doação de sangue pode ser feita com segurança, sem qualquer risco de contaminação. As equipes estão prontas para atender o doador, mantendo todos os cuidados necessários.
A assistente social conta que durante o período de pandemia, os estoques de bolsas reduziram de forma expressiva. No ano passado, a Fhemeron atuou com dificuldades, sempre havendo necessidade de doadores. Atualmente, a fundação necessita principalmente dos sangues tipos A+, O+ e O-. No início de janeiro, o número de pessoas voluntárias à doação é menor ainda. Captar novos doadores tem sido um desafio maior.
“Com a covid-19 e também o surto de gripe, boa parte das pessoas fidelizadas em nosso cadastro não podem vir doar, justamente por estarem com a saúde comprometida, devido os sintomas. A Fhemeron sempre precisou de, pelo menos, cem doadores por dia para coletar 80 bolsas. Algo que não tem acontecido. A dificuldade é grande, contudo, não temos medido esforços para atrair novos doadores”, pontuou Maria Luiza.
A dinâmica do trabalho de doação de sangue requer um processo que vai desde a triagem na recepção à entrevista com a assistente social. Os protocolos sanitários são priorizados durante todo o processo da doação, como uso de máscara, uso de álcool 70, distanciamento social, entre outros.
Conforme o Hemocentro, diariamente bolsas de sangue são solicitadas por hospitais, centros de tratamento oncológico, hematológico, unidades de saúde, entre outros. A fundação também atende demandas de regionais instaladas em municípios que integram à rede de distribuição gerenciada pelo órgão. As regiões estão distribuídas em Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura, além do Hemocentro em Porto Velho.
“Sempre tem alguém precisando de sangue nos hospitais, como crianças, jovens e idosos. O Hospital do Amor é nossa referência no número de transfusões. Por isso, precisamos de pessoas que busquem doar vida a quem precisa. Pois o bem contagia”, concluiu Maria Luiza.
ATITUDE VOLUNTÁRIA
Uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se 3% da população do Brasil doar pelo menos uma vez por ano, não haveria falta de bolsas nos Hemocentros no país. Uma causa nobre, que pode dar novos destinos às vidas que precisam.
Foi com esse propósito que a primeira-dama do município, Ieda Chaves, esteve presente na Fhemeron, na manhã desta quinta-feira (20). Para ela, é um privilégio saber que sua atitude vai salvar vidas.