A polícia afirma que os ataques são retaliações do Comando Vermelho às ações policiais que aconteceram no Orgulho do Madeira, um conjunto habitacional dominado pela facção. A morte de um cabo da Polícia Militar (PM) deu início aos ataques.

Segundo o MP-RO, os ataques foram ordenados por líderes de facção criminosa por meio de chats privados e grupos organizados em aplicativos de mensagens. Seis dos acusados tiveram a prisão preventiva decretada.

Durante a semana de violência, oito pessoas foram baleadas durante ataques de criminosos e cinco em confronto com a polícia, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec).

Pelo menos 28 veículos foram queimados - ônibus, carros e uma viatura da polícia. Temendo os ataques, os motoristas e a empresa responsável paralisaram os serviços do transporte coletivo na capital de Rondônia e em Candeias do Jamari (RO), cidade vizinha.

Os denunciados devem responder por integração a organização criminosa e incitação ao crime. O processo tramita na 4ª Vara Criminal de Porto Velho.