Notícia
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Amadeu Trevisan, o jogador Daniel Corrêa não tentou estuprar Cristina Brittes, versão que tem sido utilizada pela defesa da família para falar sobre a morte do meia.
Trevisan chegou a esta conclusão após ouvir depoimentos de testemunhas que conversaram com a polícia nesta terça, segundo o G1 Paraná. O delegado afirmou que nenhuma delas ouviu qualquer grito de Cristina, algo que foi relatado pela família Brittes em sua versão do que aconteceu.
“A versão da tentativa de estupro, que nós estamos desconfigurando agora, com essas testemunhas, e bem como o arrombamento da porta também, para nós, o Daniel simplesmente estava na cama”, disse Trevisan. “Não houve a tentativa de estupro, mesmo porque o Daniel estava com 13,4 decigramas de álcool no sangue. Então, ele estava muito embriagado, estava muito aquém de conseguir realizar algum estupro.”
O empresário Edison Brittes, que confessou ter assassinado Daniel usando a motivação de estupro, está preso. Sua esposa Cristiana e a filha Allana também estão detidas, estas de forma temporária.
"Alguém me ajuda, eu não quero morrer", implorou Daniel antes de ser assassinado
“Alguém me ajuda, eu não quero morrer”. Esta foi uma das últimas frases que o jogador Daniel Corrêa disse antes de ser assassinado, de acordo com uma das testemunhas ouvidas pela polícia no caso.
Nesta quarta (7), a RPC, afiliada da Globo no Paraná, teve acesso aos depoimentos dados à Polícia Civil de São José dos Pinhais, que investiga o caso.