Em entrevista ao Extra de Rondônia, S. S. G., uma das vítimas de crimes cibernéticos em Chupinguaia, relatou que um perfil anônimo no Instagram tem disseminado mensagens difamatórias.

Segundo ela, essas mensagens incluem nomes, sobrenomes, locais de trabalho e informações pessoais de moradores. S. S. G., gerente de uma loja local, relatou ofensas pessoais e profissionais que ultrapassaram o limite de meras fofocas, caracterizando injúria e difamação.

“Falaram do meu casamento, do meu trabalho, citaram até a loja onde sou gerente e mencionaram colegas de trabalho. É algo horrível e injusto”, desabafou. Apesar das denúncias e da remoção de páginas, os responsáveis continuam criando novos perfis, dificultando a identificação dos culpados. A vítima destacou os desafios legais enfrentados: “Contratei dois advogados e reuni todas as provas, mas o processo é lento e frustrante”.

A delegada Solangela Guimarães, responsável pela Delegacia da Mulher em Vilhena e Chupinguaia, reforçou a gravidade do problema. Além de difamações, os crimes cibernéticos incluem extorsões nas redes sociais, com golpistas ameaçando divulgar dados pessoais. Em Vilhena, uma vítima chegou a pagar parte de uma quantia exigida pelos criminosos.

Medidas de Prevenção e Denúncia:

• Denuncie perfis anônimos: Use as ferramentas das redes sociais para reportar atividades suspeitas.
• Preserve provas: Capture imagens de mensagens e perfis para apoiar as investigações.
• Busque ajuda legal: Contrate advogados especializados para agilizar processos.
• Atenção a golpes: Nunca forneça dados pessoais ou transfira dinheiro a desconhecidos.

O caso em Chupinguaia destaca a importância de vigilância e conscientização contra crimes cibernéticos. As autoridades pedem que a população denuncie e preserve provas para combater esses delitos, enquanto seguem trabalhando para identificar e punir os responsáveis.