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esporte

Clubes avaliam estadual e reclamam de falta de estrutura e apoio em 2016

Fonte: Do Globo Esporte
29/08/2016 23h 24min

Notícia

Clubes avaliam estadual e reclamam de falta de estrutura e apoio em 2016

Após o encerramento do campeonato estadual profissional e dado o início ao planejamento para o próximo ano, os clubes de Rondônia avaliaram as condições em que disputaram o Rondoniense e falaram dos problemas que enfrentam para manter o futebol ativo no estado. Falta de estrutura e de apoio encabeçaram a lista de reclamações. 

Marcos Isac, diretor do Rondoniense, comenta que tanto as autoridades políticas como a população precisam acreditar no futebol de Rondônia para que possa ter um melhor desenvolvimento.

- Precisamos que todos acreditem em nosso futebol. A falta de incentivo é o que mais pesa, pois não temos campo para treinos, não temos investimentos e o retorno da população ainda é pequeno. Treinamos, nos preparamos para o melhor, mas sozinhos não conseguimos.

O campeonato que teve início em 1980 ultrapassou barreiras, mas ainda precisa de mudanças para ficar bom, é o que ressalta Ednei Lucas, vice-presidente do Genus.

- Temos uma história em nosso futebol, o que nos falta é estrutura e um pouco de boa vontade. Não é só o nosso esporte que sofre com a falta de incentivo, todos os outros também são deixados de segundo plano, o que nos entristece, pois temos qualidade de jogo, e muita coisa boa para levar a população.

Bruno Oliveira, presidente do Guajará, afirma que os times do interior sofrem um pouco mais, pois a falta de estrutura nas cidades menores é alarmante, a ausência de incentivo quanto aos deslocamentos para jogos também agrava a situação.

Helder Passos, presidente do Morumbi, afirma que existe descaso e falta de respeito com o futebol local, o que acaba refletindo na atuação dos jogadores em campo. 

- Completo descaso. Infelizmente nosso futebol é maquiado, não temos nenhum incentivo, nada de estrutura, apenas pessoas que tentam de toda forma manter viva a chama do esporte, mas com poucos resultados. Não temos como requerer de nossos jogadores o algo a mais se sabemos que lá na frente seremos confrontados com nossa triste realidade.

Outro ponto citado pelos presidentes do clube é a ausência de profissionais para conduzirem de forma ordenada e planejada a agenda dos times profissionais.

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- Sabemos da boa vontade da federação e dos clubes, os esforços e dedicação são louváveis, mas isso está longe de ser suficiente. Os gastos, o desgaste e todos as promessas não cumpridas nos fazem desacreditar que um dia nosso futebol será valorizado. Isso é lamentável - comenta Arthur Lima, presidente do Rolim de Moura.

Para o presidente do Real Desportivo, a maior carência do campeonato está melhorando, mas para chegar ao nível satisfatório é necessário muita coisa.

- Mudanças, isso que precisamos em nosso futebol, falando de forma geral, tanto nos clubes, como nos outros setores que envolvem o esporte, pois estamos brigando para manter o esporte ativo, e isso se faz por puro amor, pois não há outra coisa que nos mantenha no esporte. A boa vontade da federação e garra dos jogadores infelizmente não é suficiente - comenta Roni Silva.

O Ji-Paraná avalia o campeonato deste ano como superação de limites. A maior quantidade de clubes competindo deu um ânimo a mais, porém permanecer em campo com os problemas financeiros e estruturais é um desafio muito maior.

- Temos talento, vontade, amor, mas isso não nos faz dormentes aos problemas que enfrentamos. O campeonato capenga nos deixa presos impossibilitando o crescimento tanto dos clubes, como do esporte no estado.

A Federação de Futebol do Estado de Rondônia afirma que o objetivo principal é manter o esporte profissional do estado.

- Temos problemas a serem resolvidos, além de algumas deficiências, mas ano a ano buscamos melhoria e qualidade. Para um resultado melhor precisamos do compromisso dos clubes em ajustes dos times que ainda estão com problemas de documentação, e apesar da crise, sanamos as dívidas do campeonato – comenta Natal Jacob, diretor de competições da FFER.

O diretor ainda explica que os pontos a serem acertados são inúmeros, mas as barreiras e dificuldades estão sendo superadas, assim como a qualidade do futebol de Rondônia tem melhorado.

- Estamos engatinhando, e precisamos de muitos reparos, mas acredito que já passamos por fases mais difíceis, e temos trabalhado para melhorar cada vez mais - finaliza Natal.

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