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cultura

Cauby Peixoto morre aos 85 anos em São Paulo

Fonte: Do G1
16/05/2016 10h 31min

Notícia

Cauby Peixoto morre aos 85 anos em São Paulo

O cantor Cauby Peixoto morreu na noite deste domingo (15), aos 85 anos, em São Paulo. O fã-clube oficial do cantor informou que a morte foi por volta das 23h50. O artista estava internado devido a uma pneumonia, desde o dia 9 de maio, no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.

O corpo do cantor deve ser velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera, na Zona Sul da capital, a partir das 9h desta segunda-feira (16). O enterro será no Cemitério Congonhas. O horário ainda não foi informado.

Alguns amigos do artista disseram que, em 9 de abril, Cauby Peixoto tinha um show marcado em Vila Velha, Espírito Santo, mas o espetáculo foi adiado porque o artista se sentiu mal.

Neste ano, o cantor estava em turnê pelo Brasil com a cantora Angela Maria e se apresentou ao lado dela no dia 3 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na ocasião, Rafael Cortez, repórter do Vídeo Show, entrevistou o cantor.Assista aqui.

A turnê comemorava os 60 anos da carreira de cada um dos artistas. No repertório estavam sucessos como “Vida da bailarina”, “Cinderela”, “Gente humilde”, “Bastidores”, “Babalu” e “Conceição”.

Carreira

Nascido em Niterói (RJ) em 1931, Cauby Peixoto Barros iniciou a carreira no início da década de 1950 se apresentando em programas de calouros como a "Hora dos comerciários", na Rádio Tupi. Gravou o primeiro disco pelo selo Carnaval em 1951, com o samba "Saia branca", de Geraldo Medeiros e a marcha "Ai, que carestia!", de Victor Simon e Liz Monteiro.

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Em 1952, transferiu-se para São Paulo onde cantou nas boates Oásis e Arpége, além de apresentar-se na Rádio Excelsior.

Sua capacidade de interpretar canções em inglês impressionou o futuro empresário Di Veras, que lhe criou aos poucos uma estratégia de marketing que incluía a maneira de se trajar, o repertório e atitudes nos palcos.

Em 1953, gravou dois discos pelo selo Todamérica, com os sambas-canção "Tudo lembra você", de Marvel, Strachey, Link e Mário Donato; "O teu beijo", de Sílvio Donato, e "Ando sozinho", de R. G. de Melo Pinto e Hélio Ramos, além da toada-baião "Aula de amor", de Poly e José Caravaggi, com acompanhamento de Poly e seu conjunto.

Ainda naquele ano, assinou contrato com a gravadora Columbia, na qual estreou no ano seguinte com o samba "Palácio de pobre", de Alfredo Borba e José Saccomani, e a marcha "Criado mudo", de Alfredo Borba. Em seguida, fez sucesso com o slow-fox "Blue gardênia", de B. Russel e L. Lee, com versão de Antônio Carlos, música tema do filme de Hollywood de igual título, que lhe abriu as portas para o estrelato.

Não demorou muito para o cantor se transformar em ídolo do rádio. Entrou para o elenco da Rádio Nacional e dois anos depois, já era o cantor mais famoso do rádio, substituindo o fenômeno Orlando Silva de 20 anos antes e passando a ser perseguido pelas fãs em qualquer lugar onde estivesse.

Muitas vezes, chegava a ter suas roupas rasgadas pelas admiradoras mais veementes. Ainda em 1954, gravou também os sambas-canção "Só desejo você", de Di Veras e Osmar Campos Filho, e "Triste melodia", de Chocolate e Di Veras, e a marcha "Daqui para a eternidade", de R. Wells, F. Karger e Lourival Faissal.

Em 1955, lançou "Blue gardênia", seu primeiro LP no qual interpretou entre outras, a música título; "Triste melodia", de Di Veras e Chocolate; "Um sorriso e um olhar", de Di Veras e Carlos Lima; "Sem porém nem porque", de Renato César e Nazareno de Brito e "Final de amor", de Cidinho e Haroldo Barbosa.

Ainda em 1955, foi escolhido pelo crítico Silvio Túlio Cardoso, da coluna "Discos populares" no jornal "O Globo", como o "melhor cantor do ano" recebendo como prêmio um "disco de ouro", que foi entregue em cerimônia no Golden Room do Copacabana Palace.

Em meados dos anos 1950, fez excursões aos Estados Unidos, onde gravou várias faixas com o nome Ron Coby, tentando uma carreira internacional que acabou não acontecendo, apesar de ter gravado com um dos grandes maestros da época, Percy Faith.

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