Notícia
Na manhã desta sexta-feira (28), várias categorias de Rondônia paralisaram as atividades e se reúnem em mobilização contra a reforma trabalhista. O ponto de concentração na capital é na Praça das Três Caixas d'Água, onde o movimento começou a crescer a partir das 9h. A manifestação deve sair por volta das 10h e seguir pela Avenida Farquhar, Sete de Setembro, Marechal Deodoro, Carlos Gomes, até retornar à praça. A manifestação terminou por volta das 12h.
Participam da manifestação com representantes a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Popular Rondônia, Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB), Sindicato do Tribunal de Justiça (Sinjur), Sindicato dos Servidores Administrativos do Poder Executivo do Estado de Rondônia (Sintraer), Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsef), Sindicato dos Servidores da Educação (Sintero), Sindicato dos Correios (Sintect), e estudantes do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) e estudantes de escolas estaduais.
De acordo com o diretor da CUT, João Ancelmo, a expectativa é que cerca de cinco mil pessoas participem da manifestação. "Anunciamos de todas as forma o motivo da paralisação, que é lutar contra a reforma trabalhista que rasga os direitos dos trabalhadores que demoraram tanto para conquistar o que tem hoje. Sairemos da praça às 10h para lutar por nossos direitos", ressalta João.
O diretor diz ainda que todos devem aderir ao movimento. "Não é só os servidores públicos que serão afetados, todos os trabalhadores serão prejudicados. É importante que a população se manifeste e dê mais atenção a essa causa", finaliza João.
Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), que está presente no local para acompanhar a manifestação, serão em média 10 agentes acompanhando e organizando o trânsito. Viaturas da Polícia Militar (PM) irão dar apoio à segurança.
A técnica educacional, Rose Nunes, afirma está de lutando por educação. "Eu já tenho 63 anos e não concordo com as atrocidades que o governo vem fazendo com nossa educação, se não lutarmos agora, nossos netos serão afetados. Sou contra a essa reforma que só tem a tirar nossos direitos", ressalta.
Segundo o presidente do Sindsef, Abson Brecheste, o movimento é de luta. "O objetivo da paralisação é mostrar para o governo federal o descontentamento contra a reforma da previdência. É uma reforma que a gente entende que deve ser discutida com a sociedade. Nós somos contra a reforma, pois ela tira a dignidade da pessoa humana, principalmente da terceira idade", relata.