Notícia
Em reunião na Secretaria de Agricultura (Seagri) técnicos da Emater-RO e da Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) discutiram o andamento do processo de certificação de origem geográfica do café de Rondônia, proposta apresentada à ABDI em 2016 em reunião realizada em Cacoal mas que se estendeu para 14 municípios produtores de café das regiões Central e Zona da Mata.
A certificação de origem de um produto não é uma coisa rápida, mas o processo para criação de uma marca para o café robusta de Rondônia está bastante adiantado, diz o consultor Aguinaldo Jose de Lima, representante da empresa vencedora da licitação para orientar a criação do selo de certificação, na modalidade denominação geográfica, para o café de Rondônia.
Nesta fase do processo, os produtores participantes estão assinando os termos de adesão das propriedades produtoras e, também, está sendo definida a marca para o café certificado, bem como a delimitação e denominação para a região produtora. Entre os nomes apresentados o que tem ganhando mais força é o “Robusta Amazônico”.
O que se busca com a certificação não é a excelência em bebida, mas construir uma imagem de produto ambientalmente sustentável, que o consumidor associe a marca, Robusta Amazônico, a um produto com qualidade aceitável, produzido por agricultores que valorizam a conservação ambiental, manutenção das florestas e práticas agro ecológicas. Estes conceitos viabilizam a classificação do produto em duas categorias (A e B), com ganho mercadológico de sete a oito por cento na categoria “B” e de até 20 % na categoria “A”, disse o consultor Aguinaldo Jose de Lima.