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O crescimento de Rondônia alcançou em 2019 4,5%, enquanto o Brasil atingiu apenas 1,1%. Superando longe a média nacional, o campo garantiu R$ 7,7 bilhões, sendo a segunda maior receita da região Norte no agronegócio, perdendo apenas para o estado do Pará, que somou R$ 14,4 bilhões. Os produtos com origem no campo apresentados pelos últimos levantamentos oficiais revelam com pequenas diferenças para mais ou para menos, que a segunda maior receita do Produto Interno Bruto (PIB) em Rondônia continua com a liderança do boi, da soja, do milho, peixe e café.
Respondendo na atualidade por mais de 50% da economia no Estado, mostrando a vocação que vem do campo, o governador Marcos Rocha, aposta no futuro de “uma nova Rondônia” a partir de 2020, destacando a importância dos pequenos e médios produtores rurais. “Em 2019, as cadeias produtivas rurais ao lado de outros setores da economia, comércio e indústria, preservaram equilibrado o crescimento do estado”, frisa o presidente da Associação dos Produtores Rurais de Rondônia (APRR), Adélio Barofaldi.
Na mesma linha de raciocínio, o secretário de Agricultura, Evandro Padovani, acredita no desenvolvimento do agronegócio mostrando que o cultivo nas lavouras de soja na safra 2019/2020 alcançara 400 mil hectares, enquanto que o rebanho bovino com mais de 14 milhões de cabeças estará livre de vacinação contra a febre aftosa, abrindo negócios com o Mercado Comum Europeu.
É interessante observar que lideranças rurais do porte de Valdir Mazutti, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Rondônia (Aprosoja-RO) e Marcelo Lucas da Silva, diretor da Central Agrícola, compartilham da mesma ideia, de que o agronegócio de precisão continuará avançando com o governo do Estado fortalecendo agricultura familiar. Na opinião deles, não existe concorrência. “Há espaços para todos grandes, pequenos e médios produzirem no campo”.