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A T-Mobile acertou neste domingo adquirir a Sprint em um acordo de 26 bilhões de dólares que irá combinar a terceira e quarta maiores operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos e deverá atrair escrutínio regulatório sobre seu impacto sobre os consumidores.
O acordo encerra quatro anos de negociações entre as empresas, preparando o terreno para a criação de uma operadora com 127 milhões de clientes, que será um concorrente mais formidável para os concorrentes sem fio que ocupam a primeira e segunda posição: a Verizon Communications e a AT & T
Os reguladores dos EUA, que questionaram no tribunal o acordo de 85 bilhões de dólares da AT&T para comprar a empresa de mídia Time Warner Inc, devem pressionar a Sprint e a T-Mobile sobre como eles vão avaliar suas ofertas wireless combinadas.
O avanço nas negociações das empresas, divulgado pela Reuters na quinta-feira, ocorreu depois que a Deutsche Telekom AG, maior acionista da T-Mobile, e o grupo SoftBank,, que controla a Sprint, concordaram com uma estrutura que permitirá à Deutsche Telekom a continuar a consolidar a companhia combinada, que terá um valor de mercado de mais de 80 bilhões de dólares, em seus livros.
A Deutsche Telekom terá 42 por cento da empresa combinada e controlará a diretoria, indicando nove dos 14 diretores.
A avaliação implícita de ações da Sprint é de 6,62 dólares por ação com base no preço de fechamento da ação da T-Mobile na sexta-feira.
A transação de todas as ações tem uma relação de troca fixa de 0,10256 ações da T-Mobile para cada ação da Sprint, ou o equivalente a 9,75 ações da Sprint para cada ação da T-Mobile.