Notícia
Nos confins do Sistema Solar, suspeita-se que exista um objeto tão massivo quanto um planeta, pois há alguma coisa grande ali influenciando a órbita de pequenos mundos localizados no Cinturão de Kuiper. Este objeto é constantemente chamado de Planeta 9, e a própria NASA já chegou a admitir que as evidências de sua existência são válidas o suficiente e não podem ser ignoradas.
Entre essas evidências, estão fatos como a órbita peculiar de objetos na região, sugerindo que existe um objeto massivo por lá, ou ainda a descoberta recente de planetas-anões como o The Goblin e Farout, cujas órbitas também indicam a presença do quase folclórico Planeta 9.
Muito ainda se questiona sobre sua existência, contudo, e muita gente se pergunta: se o Planeta 9 realmente existe, por que ainda não fomos capazes de encontrá-lo? Bom, de qualquer maneira, é extremamente provável que na região do Cinturão de Kuiper existe algum mundo importante esperando ser descoberto, e astrônomos estimam que ele teria 10 vezes mais massa do que a Terra, estando a cerca de 10 a 20 vezes mais distante do que Plutão.
Agora, novas descobertas publicadas no Astronomical Journal sugerem que é preciso parar de pensar no Planeta 9 como sendo um planeta e, em vez disso, considerar que o objeto, na verdade, pode ser um monte de objetos menores trabalhando em conjunto para exercer tamanha força gravitacional sobre os demais objetos da região. Para Mike Brown, astrônomo do Caltech, esta "é a primeira vez que alguém propôs algo diferente sobre o Planeta 9 que realmente explica os fenômenos que estamos vendo".
Muitos dos pequenos corpos de gelo e rocha que ficam no Cinturão de Kuiper se movem em órbitas incomuns ao redor do Sol, e isso pode ser explicado pela influência de objetos maiores, como Netuno, por exemplo. Mas alguns desses objetos têm órbitas que exigem outra influência além de Netuno para serem explicadas, e daí vem a ideia de que existiria um planeta ainda não descoberto na "periferia" do Sistema Solar.