Notícia
Uma pesquisa divulgada em uma das principais revistas científicas do mundo, a 'Science Advances', concluiu que se o desmatamento atingir de 20% a 25% da Floresta Amazônica, boa parte da Amazônia pode deixar de ser floresta. Isso equivale a mais de 1 milhão de km² de áreas desmatadas na região.
Atualmente, a área desmatada corresponde a 18%. Um dos responsáveis por essa pesquisa é o brasileiro Carlos Nobre, que atua como coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC).
"Se não conseguirmos parar esse processo, existe um enorme risco de boa parte da Floresta Amazônica não existir no futuro. Ela será substituída por uma savana tropical, um cerrado, mas bem degradado", alerta Nobre.
Incêndios na beira de estradas são fáceis de serem encontrados em Rondônia, mas difíceis de terem a origem identificada. Em um desses casos, às margens de uma rodovia em Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, a fumaça encobriu toda a pista, dificultando a visibilidade dos motoristas.
Depois de controlado o fogo, o que sobrou foi o cenário de cinzas e o medo de quem mora nas proximidades. O aposentado Antônio Lopes da Silva quase teve a casa atingida pelas chamas.